sábado, 21 de março de 2015

O Guardião dos Animais de Fukushima (15 fotos)

Matsumura Naoto – O guardião dos animais em Fukushima

O que esse japonês está fazendo em Fukushima pode parecer loucura para alguns, mas para muitos outros está sendo um grande gesto de amor e compaixão aos animais. O agricultor Matsumura Naoto de 52 anos, voltou à zona de radiação de Fukushima com o único propósito: Cuidar dos animais que foram abandonados.



Naoto Matsumura, assim como todos os outros moradores, foi obrigado a sair da zona proibida com um raio de 20 km da Usina Nuclear de Daiichi, mas movido por um sentimento de compaixão e solidariedade aos animais, resolveu ignorar a proibição e retornou à pequena cidade rural onde vivia, Tomioka.



No início, seu desejo era de alimentar os animais em sua fazenda, mas logo ele se viu cercado de cães e gatos da vizinhança, que estavam desesperados de fome. Sr. Matsumura começou a alimenta-los também.



Sr. Matsumura conta que uma das cenas mais tristes que viu quando retornou à Tomioka foi de uma vaca e seu bezerro. A vaca estava pele e osso e quando o bezerro se aproximava para amamentar, sua mãe o empurrava pra longe. O bezerro atordoado pela fome se arrastou chorando para um canto do celeiro e começou a chupar um pedaço de palha como se fosse a teta de sua mãe.



No dia seguinte encontrou a vaca e o bezerro mortos. Depois de ver inúmeras cenas parecidas com essa, o sr. Matsumura resolveu conceder entrevistas a correspondentes estrangeiros, para mostrar sua insatisfação com a imprensa japonesa que não cobria a triste realidade na zona de radiação.



Graças à repercussão que seu gesto de amor aos animais ganhou mundo afora, o sr. Matsumura tem recebido muitas doações de todo Japão e isso o tem ajudado a levar adiante seu desafio de cuidar dos animais abandonados.



Com 55 anos, Matsumura sabe que a sua saúde será afectada pela radiação, mas isso de todo não o preocupa.


Os médicos disseram que as consequências de viver na zona de radiação afetará sua saúde somente após 30-40 anos. Portanto, o homem é absolutamente calmo.


Matsumura encontrara milhares de vacas que morreram em celeiros fechados.



Ele também libertou muitos animais que estavam presos.



Agora a vida de muitos animais dependem Naoto



O homem se preocupa com os animais desde 2011



Naoto chamado de "defensor dos animais Fukushima"



Naturalmente tem um grande senso de humor




Japão em foco
Imagens site Russo





Corvos presenteiam garota após fazerem amizade com ela

Que os animais e os humanos são capazes de desenvolver uma amizade muitas vezes sólida nós já sabemos. Mas, você já tinha ouvido falar de uma parceria entre um corvo e uma criança?

Bom, é isso que aconteceu com uma menina de oito anos de Seattle, que conseguiu fazer uma amizade insólita com não um único animal, mas um grupo inteiro de corvos que frequentavam seu jardim. Gabi Mann alimenta as aves desde 2011, quando ainda tinha quatro anos, e daí foi surgindo a aproximação.


Mas o mais inusitado veio depois. Com o tempo, os corvos pareciam sentir necessidade de devolver as gentilezas de Gabi e, em troca, começaram a trazer para ela pequenos objetos, como botões, clipes de papel e até brincos. Enfim, qualquer coisa que coubesse em seus bicos era o suficiente.


Uma reportagem da BBC Brasil abordou o caso e revelou a paixão de Gabi pelos animais. Segundo o jornal, ela guarda seus “presentes” cuidadosamente em uma caixa na sala de jantar da casa da família. ”Guardamos na melhor condição que conseguimos”, disse a menina segurando uma das embalagens.

Entre os presentes, está uma bola prateada em miniatura, um botão preto, um clipe azul, uma miçanga amarela, um pedaço de espuma preta, desbotada, uma peça azul de Lego.

INÍCIO
Segundo a mãe de Gabi, Lisa Mann, a amizade teria começado quando a criança estava comendo e deixava pedaços do alimento caírem no chão. Imediatamente os corvos que viviam próximo a sua casa vinham para se alimentar.

Com o tempo, os corvos passaram a observar Gabi, provavelmente esperando por mais restos de comida. Quando ficou mais velha, a menina recompensou esta atenção das aves dividindo seu lanche a caminho do ponto de ônibus para ir para à escola. A partir de então, em vez de simplesmente derrubar alguns restos de vez em quando, a mãe e filha enchiam o bebedouro para aves do quintal com água fresca e cobriam as bandejas para alimentação das aves com amendoins.



Segundo a família, os corvos comiam todo o amendoim e deixavam os pequenos objetos nas bandejas vazias: um brinco, uma pedra polida, uma dobradiça. Não havia um padrão. Os presentes apareciam esporadicamente.
Para John Marzluff, professor de ciências da vida selvagem na Universidade de Washington, que também é especialista em aves, é totalmente possível fazer amizade com os corvos. Marzluff também afirmou que amendoins são a melhor oferta para estas aves.